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Aldemir Martins

Cearense de Ingazeira e autodidata nasceu no ano de 1922. Antes de fixar-se em São Paulo, em 1946, juntamente com Antonio Bandeira, Inimá de Paula, Mário Barata, Barbosa Leite, João Siqueira, Luís Delfino, Raimundo Campos e Zenon Barreto entre outros, participou do Grupo Artys da SCAP, cuja atividade estava voltada para a renovação modernista no Ceará.

Teve uma participação ativa e constante em centenas de exposições nacionais e internacionais; tais como, nas Bienais de São Paulo (1951, 1955 – na IIIa. recebe o «prêmio de desenho», 1975); na Bienal de Veneza em 1956 – sua participação foi premiada, na «modalidade de desenho»; participou ainda dos Salões Nacional de Arte Moderna (1957 e 1959 quando recebeu o prêmio de «viagem ao estrangeiro»).

Ainda durante o ano de 1955, no IVº Salão de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, recebe a “Pequena Medalha de Ouro”.

Sempre se dedicou a temas nordestinos que em geral foram tratados de maneira estilizada e lírica; penso que em virtude da utilização de uma policromia sem fim.

Em 1950, fez o Curso de Gravuras do MASP com Poty, a quem substitui nas várias ausências. A produção daquela época que também retratava o Nordeste, era severa e dramática; dramaticidade essa oriunda das deformações de figuras hieratizadas.

Descrição do Item

Artista, desenhista, gravador e pintor.

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