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Gilvan Nunes

Nascido em uma fazenda de Vermelho Novo, interior de Minas Gerais, o artista radicado há 25 anos no Rio de Janeiro, tem, por conta de suas raízes, uma ligação forte com a natureza e sua estética, o que reflete diretamente em seu trabalho artístico.
Apesar da inspiração clara, Gilvan Nunes não realiza retratos literais de paisagens, mas também prefere não definir as suas pinturas como abstratas e, sim, como uma exposição sugerida, na qual o espectador pode interpretar o que vê a sua maneira. “Gosto de inventar e reinventar a natureza, oferecer uma visão macro. Quero que as pessoas sintam um alívio ao observarem minhas telas.”
Começou a pintar ainda na década de 80, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage que, à época, tornou-se o epicentro da retomada da pintura no Brasil.
Seu trabalho resulta, frequentemente, da fusão de duas genealogias historicamente opostas: a do fazer manual, de longa tradição nas artes, entendidas como ofícios que dependem, sobretudo da habilidade e do domínio técnico do artista e a do projeto, cujo sentido reside na antecipação da obra pela ideia que tornaria legítima a apropriação de objetos já feitos (Duchamp) e a terceirização do fazer, tal como ocorre na arquitetura e no design. Se por um lado o fazer manual é, portanto, para este artista um modo processual indissociável de seu pensamente artístico e elaboração poética – Gilvan parece pensar com as mãos – ele comumente cria limites para este fazer a partir de procedimentos impessoais como a apropriação, a impressão e a colagem e a assemblage.

Descrição do Item

Artista plástico.

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