Rosolen
Décio Rosolen nasceu em 1971 em São Paulo. Descendente de italianos, possui cidadania na região de Cordignano, Treviso.
Seu contato com a arte surge a partir dos 13 anos, por meio de um tio materno que trabalhava com importação e comercialização de gravuras de artistas como Joan Miró, Joseph Pierre Redouté, entre outros impressionistas e expressionistas. Além disso, pode-se citar o seu contato direto com as editoras Glatt e Documenta, na década de 80, que comandavam o mercado de gravuras, litogravuras, e serigrafias no Brasil. Aprofunda seu contato com a arte brasileira por meio das obras de Tomie Otake, Alfredo Volpi, Antunes, Pietrina Checcacci, Inácio Rodrigues e Burle Marx. Seu interesse e pesquisa sobre o tema foram uma consequência.
No início da década de 90 começa seu trabalho como editor de arte na Arteprints, convivendo com inúmeros artistas. Rosolen após 14 anos como editor é autodidata, inicia seu projeto com serigrafias inspiradas na arte abstrata e gestual, recriando o movimento artístico das décadas de 40 e 50, do artista americano Franz Kline.
A maior parte do seu trabalho é realizado espontaneamente e seu estilo se diferencia pelas formas abstratas, com o uso de cores selecionadas, sombreados, transparências e muita profundidade. O artista quer, com sua obra, transmitir luz, energia e magnetismo, por meio de uma estética gestual e uma assimetria equilibrada observadas nas composições e texturas produzidas, bem como na exploração e seleção criteriosa de cores que utiliza em suas produções de pequeno e grande formato.
Rosolen adota a pintura acrílica como técnica predileta, objetivando uma expressão que transborda a imaginação, atingindo um minimalismo intencional e intrigante em seu trabalho pictórico. Suas produções estão expostas em diversas cidades brasileiras.
Atualmente o pintor vive e mora em São Paulo, dividindo o seu tempo com a pintura e a empresa que possui há mais de 30 anos no mercado da arte, comercializando gravuras de inúmeros artistas renomados, como Eduardo Sued, Juarez Machado, Rubens Ianelli, Reynaldo Fonseca, Inos Corradin, Sônia Menna Barreto, Paulo Von Poser, Wakabayashi, Toyota, Ivald Granato, Antônio Peticov e outros.
Descrição do Item
Artista plástico, editor de gravuras e empreendedor.
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Lou Borghetti
Elizethe Lou Borghetti, artista plástica, nascida na Chapada em Rio Grande do Sul. Possui Atelier em Porto Alegre e Washington, DC. Estudou com Danúbio Gonçalves, Renina Katz, Katie Van Sherpenberg, Plínio Bernhardt, Fayga Ostrower, Marco Túlio Resende. Foi aluna e assistente de Iberê Camargo. Obras nos acervos do MARGS, Porto Alegre, RS; Fundação Frederico Garcia Lorca, Madrid, Espanha; YAZIGI, São Paulo, SP; coleção APLUB, Porto Alegre, RS; 2007 BACI, Washington, DC. Recebeu o Prêmio Iberê Camargo outorgado pela Câmara Municipal de Porto Alegre, RS, 2006. Indicada para o Prêmio Açoriano de Artes Plásticas, 2007. Estudou com Danúbio Gonçalves, Fernando Baril, Renina Katz, Katie Van Sherpenberg e Plínio Bernhardt. Frequentou o Atelier Livre da Prefeitura Municipal entre 1973 e 1980, onde estudou entalhe com Anestor Tavares, escultura com Claudio Martins Costa, desenho e litografia com Danúbio Gonçalves, Teoria da Arte e aquarela com Fayga Ostrower. Freqüentou, como aluna e assistente, o atelier de Iberê Camargo e a oficina de Marco Túlio Resende em Belo Horizonte. Realizou workshop de aquarela na Universidade de Belas Artes de Sevilha e Florença. Depois de cerca de dois anos e meio lutando contra um câncer no endométrio, a artista Lou Borghetti faleceu em 25 de abril de 2020, em Porto Alegre, aos 65 anos.
J.Victtor
Jorge Victtor nasceu em família de fotógrafos, mas o desenho teve sua preferência. Como publicitário fez ilustração, direção de arte e criação. Desde 2004 dedica-se integralmente às artes plásticas, focando seu trabalho em situações diversas da vida, se alimentando de imagens do trânsito, imagens de TV e da internet para produzir pinturas, gravuras e fotografias. Estudou pintura acadêmica no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro e música na Escola de Música Villa-Lobos. Na pintura, encontrou uma linguagem própria, entre fios, cores e interferências com stêncil, que transformam e reinventam as fotografias que lhes dão origem. JV vai além dessas imagens, criando uma dinâmica sua, levado por uma espécie de impaciência gráfica. Exposições individuais: 2011 – Câmeras de Tráfego pelo Mundo – Galeria Patrícia Costa / RJ 2009 – Pare! – Galeria Patrícia Costa / RJ 2008 – Que energia é essa? – Salão Nobre – Sede da Petrobras / RJ 2005 – Cores em Trânsito – Galeria Patrícia Costa / RJ 1998 – Abstratos – Bar Simplesmente – Santa Teresa / RJ Exposições coletivas: 2012 – Art Takes Times Square / NY – EUA 2009 – Momento Art Gallery / Washington – EUA 2009 – Casa Cor (Estúdio do Colecionador) / RJ 2008 – Mostra Morar mais por menos / RJ 2002 – Arte de Portas Abertas de Santa Teresa / RJ 1988 – Salão Carioca de Humor / RJ 1986 – Salão de Pintura do Forte Copacabana / RJ – Medalha de Prata 1982 – Salão de Pintura da Faculdade Estácio / RJ – Menção honrosa 1981 – Arte Coletiva – Liceu de Artes e Ofícios / RJ
Juarez Machado
Juarez Busch Machado, nasceu em 1941 na cidade de Joinville, no estado de Santa Catarina, Brasil. Estudou na School of Art, no estado do Paraná, na cidade de Curitiba, e participou ativamente no movimento artístico. Em 1966 fixou residência no Rio de Janeiro, intensificando suas atividades. Além da pintura ele também se interessou em cenografia, ilustração, escultura, desenho e gravura. Ele recebeu vários prêmios em galerias brasileiras e de outros prêmios internacionais, foi viver em Paris desde 1986 e tem com frequência suas obras expostas na Europa e nos EUA. É o artista das cores fortes e contrastantes. Pintor multifacetado passeia pela pintura (inconfundível), pelo desenho, escultura, fotografia, teatro e mímica, ousado, alegre, extravagante e bon vivant! É um artista de peso e de conceito, com inúmeras exposições espalhadas pelo mundo. É o Brasil vivo, lá fora com suas obras inconfundíveis e ricas em detalhes
Ivald Granato
Nascido em Campos de Goytacazes – RJ, em 1949, foi um artista plástico, artista performático e escultor brasileiro. Viveu em sua cidade natal até 1966, onde começou a desenhar desde muito cedo sob influência dos pintores cubistas. Ingressou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1967. Na década de 1970 e 80 apresentou diversas performances e intervenções, recorrendo ao vídeo e à fotografia para documentá-las. Sua obra também é composta por telas e litografias e é autor de vários livros. Em 1970, viajou pela América Latina para estudar cores. Em 1979 recebeu da Associação de Críticos de Arte o prêmio de Melhor Desenhista. Viveu e trabalhou em São Paulo. Em 2002, o artista foi homenageado pelo Troféu Folha Seca, prêmio anual dado pela Folha da Manhã a campistas que se destacam em suas carreiras. Ivald Granato morreu na madrugada do dia 3 de julho de 2016, enquanto dormia, vítima de uma parada cardíaca.
Inos Corradin
Nasceu em Piemonte, na Itália. Estudou em Castelbaldo com o mestre Tardivello e, ao se mudar em 1950 para o Brasil, fixou-se em Jundiaí. Antes de São Paulo, o pintor passou pela Bahia, onde, segundo estudiosos, deu mais leveza a sua obra, como conseqüência da “doçura baiana”. Lá conviveu com Jorge Amado, Carybé e Mario Cravo Júnior. Desde 1952 participou de mostras coletivas como o Salão Paulista de Arte Moderna e o Salão Nacional de Arte Moderna e, entre 1954 e 1955, dedicou-se à cenografia. Já expôs individualmente na Itália, Israel, Alemanha, Suíça, Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Holanda e Canadá, além de, naturalmente, em várias cidades brasileiras. É pintor de paisagens, figuras e naturezas-mortas, praticando uma arte jocosa e humorada, tendendo à estilização e com bons recursos cromáticos. “Sua trajetória ao longo desses mais de 50 anos, o situa entre os grandes artistas brasileiros da atualidade. Em suas obras sempre a marca registrada de um estilo e uma linguagem peculiar que nos permite identificar: Inos” ” C. Fasan SALÕES E PRÊMIOS: 2008 – Exposição ” 50 anos de Pintura de Inos Corradin” na Câmara dos Deputados, Brasilia -Brasil Obras em acervos: Banco Itaú, Banco Safra, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo e Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo. 2004 – Lançamento de Livro “Silvio Oppenheim” editado pelo Instituto Cultural Banco Santos com exposição na Pinacoteca do Estado. 2002 – Show Room Giroflex, São Paulo 1999 – Mostra Rio Gravuras Hoje, Rio de Janeiro 1998 – Participa de Salão de Arte em Bologna, Itália, Strasbourg – França e Bruxelas – Bélgica ”Prêmio “Mastea d’oro per la pittura. Campagnola di Brugine – Padova – Itália. 1997 – “Prêmio Europa per la pittura” – Santhià (Vc) – Itália. 1997/96/95 – Participa de Três Salões Internacionais de Arte em Padova – Itália 1995 – Convidado na “Biennalle da Coréia do Sul – TAE – GU Biennale; Prêmio Quadriennale di Ferrara – Itália 1994 – Prêmio “Pittura” Della Versilia – Artisti Montignosso – Região Toscana – Itália Prêmio pittura internazionale “EtruriArte”,Apt di Livorno. Venturina(Li) Italia 1990 – Participação no Prêmio Europa Unita, em Vercelli – Mostra Nazionale di Pittura. 1979 – “Prêmio Quadrivio 1979″ per la pittura – Rovigo – Itália. 1978 – Feira Artística Internacional, Tel-Aviv – Israel 1976 – Prêmio Cavino Di Natale 76 – Gallerie Trevigiane La Cave 1º Prêmio Cavino D’Oro, Treviso – Veneto – Itália. 1975 – Prêmio Internacional – Parigi Sud.- Salão de Paris – França 1968 – Participação no Salón Gutierrez Yaguard – Córdoba – Argentina – Museu de Arte Moderna (SalónDe Grabados Y Sus Derivados), Buenos Aires – Argentina. 1967 – Participação no Salão Paulista 1955 – Participação no Salão Nacional de Arte Moderna – Salão Paulista 1952 – Participação no II Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo – Brasil Participação no Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro – Brasil
Fernando Durão
Nasceu na cidade do Porto, Portugal em 29 de maio de 1952. Desde cedo demostrou vocação para as artes plásticas e visuais, dedicando-se à pintura, ilustração, criação de capas de livros, desenho de estamparia. Neste período já frequentava a Escola de Belas Artes Soares dos Reis que se diferenciava do ensino padrão pelo enfoque nas artes visuais. Em 1969, devido a guerra colonial com Angela e à ditadura no continente português, sua família muda-se para o Brasil, Rio de Janeiro, onde dá continuidade à sua vocação, frequentando ateliês de jovens artistas, participando de exposições de pintura e fazendo desenho de cartazes. Em 1970, transfere-se para São Paulo onde sua carreira como artista visual cresce rapidamente com exposições em importantes locais como: MASP, Bienal Nacional de São Paulo, MACC- Campinas, Museu de Arte Brasileira, Memorial da América Latina, etc., e vem realizando exposições individuais em renomadas galerias e museus no Brasil e exterior (Portugal, Alemanha, Argentina, Itália e outros). Desde 1977, dirige galerias de arte, espaços culturais, realiza inúmeros projetos como curador e artista e escreve sobre artes visuais (plásticas e fotográficas) em jornais, revistas e catálogos de exposições. Participa também, de inúmeros salões de artes plásticas e fotográficas, como membro de júri em diversas cidades do Estado de São Paulo. Desde 1999 recebe convites para participar de comissões de arte da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e do Museu Brasileiro da Escultura-MUBE. Atualmente, é presidente eleito da APAP-SP Associação Profissional de Artistas Plásticas e tem um Caderno sobre Fotografia na Revista Consulte – Arte, Decoração e Arquitetura. Realiza, com frequência, viagens para o exterior para divulgação de sua obra em exposições, intercâmbio cultural com artistas e atualização dos movimentos culturais no cenário internacional na Europa e América Latina
Antonio Poteiro
Antônio Batista de Sousa, mais conhecido como Antônio Poteiro, foi um escultor português, ceramista e pintor que foi para o Brasil com um ano de idade. É considerado um dos mestres da pintura primitiva brasileira. Em 1958, já com sua família constituída, passou a viver definitivamente em Goiás. Adotou o apelido de “Poteiro”, por sugestão da folclorista Regina Lacerda, que o orientou a assinar seus bonecos de barro. Mais tarde é estimulado a pintar telas por Siron Franco e Cleber Gouvêa. Expôs seus trabalhos em mostras no Brasil e no exterior. Durante sua trajetória artística, o artista recebeu muitos prêmios e homenagens de entidades públicas e privadas, em reconhecimento por suas contribuições à arte e à cultura goiana e brasileira vindo a falecer em 08 de junho de 2010, aos 84 anos.